Post: Imagine pequenas aranhas robôs andando dentro de suas veias. Pode parecer parte de uma ficção científica, mas cientistas da Universidade de Columbia, em Nova York, estão dando os primeiros passos para criar esse tipo de tecnologia. Eles criaram robôs microscópicos feitos de moléculas de DNA, que podem andar e até fazer curvas.
Segundo o site do Daily Mail, os robôs têm forma de “aranha” e medem apenas quatro nanômetros, ou seja, um fio de cabelo é cem mil vezes maior do que eles. O corpo da aranha é composto por uma proteína chamada estreptavidina. Ligadas à proteína, estão três “patas” feitas a partir de partes de DNA. A quarta pata fica ancorara no começo do percurso. As aranhas-robô conseguem se movimentar por um percurso pré-programado feito de DNA.
O robô, com patas verdes, caminha pelo percurso de DNA para alcançar o destino, em vermelho
O DNA é composto por uma dupla hélice, ligada por quatro tipos de substâncias químicas. No percurso do robô, os cientistas separaram essas hélices, e colocaram uma delas para servir de caminho. As pernas da aranha, também feitas de DNA, são bioquimicamente atraídas e ligadas ao próximo trecho do percurso. Depois de ser ligada, essa perna corta esse trecho e segue em direção próximo pedaço de DNA que combine com ela.
Através desse mecanismo, a aranha segue o caminho ditado pelos cientistas. No final, a aranha encontra um trecho de DNA que não pode ser cortado e fica imóvel, atingindo seu destino.
Essa pesquisa interessa aos cientistas porque, no futuro, os robôs moleculares podem ser capazes de perceber o ambiente e reagir a ele. Eles poderiam, por exemplo, perceber a marca de doença em uma célula, decidir que ela é cancerosa e precisa ser destruída, e mandar uma substância para matá-la. O próximo passo dos pesquisadores é fazer a aranha se mover mais rápido e deixá-la mais programável, capaz de seguir mais comandos e tomar mais decisões.
Fonte : Daily Mail
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