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domingo, 25 de julho de 2010

Astronomia - Estrela Gigante

Jornada nas Estrelas - StartrekBrazil. O Espaço, a Fronteira Final...
Post:  Descoberta a maior estrela do Universo e em luminosidade, segundo astrônomos, é 10 milhões de vezes superior à do Sol  É um “monstro” com uma massa 265 maior do que a do nosso Sol – e com uma luminosidade quase 10 milhões de vezes superior. Uma equipe de astrônomos liderada pelo astrofísico britânico Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, descobriu o que seria a mais massiva estrela já vista no Universo.
Batizado de R136a1, o colosso fica a 165 mil anos-luz da Terra, em um conglomerado de estrelas novas na Nebulosa da Tarântula, uma nuvem de gás e poeira na Grande Nuvem de Magalhães – galáxia-anã que é uma espécie de satélite da Via Láctea. A estrela não pode ser vista a olho nu ou mesmo com telescópios comuns. A descoberta foi feita com a ajuda do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), no deserto de Atacama, norte do Chile, e com material de arquivo do telescópio espacial Hubble.

Até agora, imaginava-se que o limite máximo de massa de uma estrela seria de 150 vezes a do Sol. A R136a1 já foi ainda maior – quando nasceu, há pouco mais de 1 milhão de anos, chegou a ter uma massa correspondente a 320 vezes a do nosso Sol.

– Ao contrário dos seres humanos, essas estrelas nascem pesadas e perdem peso ao envelhecer. A R136a1 já está na meia-idade e passou por um intenso programa de perda de peso – comparou Crowther.
Se substituísse o Sol como ponto central do nosso Sistema Solar, a estrela gigante tornaria a vida na Terra impossível, devido à força de sua radiação ultravioleta.
– Devido à raridade desses monstros, eu acho pouco provável que esse recorde de massa seja quebrado tão cedo – acrescentou Crowther.

A partir de agora, os astrónomos têm de rever todos os seus livros sobre estrelas. É que, ao contrário do que pensavam, o tamanho máximo que uma delas pode alcançar não é 150 vezes a massa do Sol. A R136a1, agora descoberta a 165 mil anos-luz da Terra, é 265 vezes maior que a nossa estrela. E quando nasceu pode ter sido 320 vezes maior que ela.

"Ao contrário dos humanos, estas estrelas nascem pesadas e perdem peso à medida que envelhecem", disse Paul Crowther, professor de Astrofísica da Universidade de Sheffield, responsável pela descoberta. "Tendo um pouco mais que um milhão de anos, a maior estrela, R136a1, é já de meia-idade e ultrapassou um grande programa de emagrecimento, perdendo um quinto da massa inicial ao longo do tempo, mais de 50 vezes a massa do Sol", acrescentou.

A partir de novas observações do Very Large Telescope, no Chile, e de antigas leituras do telescópio espacial Hubble, a equipa liderada pelo britânico estudou duas regiões conhecidas por serem berços de novas estrelas - a NGC 3603 e a RMC 136a. Foi nesta última que detectaram a estrela gigante, que não é a única com massa superior ao que os astrónomos pensavam ser possível.

A equipa encontrou estrelas com temperaturas superficiais sete vezes mais quentes que o Sol, dezenas de vezes maiores e milhões de vezes mais brilhantes.
"A existência destes monstros, milhões de vezes mais luminosos que o Sol, que perdem peso através de ventos muito poderosos, poderiam proporcionar a resposta à incógnita de quão massivas podem ser as estrelas", explicou o Observatório Espacial Europeu.

fonte: zerohora,
         dn.sapo.pt

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